A gente só vê duas coisas nas pessoas ... O que queremos ver, e o que eles querem nos mostrar.
Não importa o quão próximas duas pessoas são, uma distância infinita as separa.

sábado, 28 de julho de 2012

O Bom de Beber em Grupo




Há aqueles que se sentem independentes da convivência humana. Gente que não precisa de ninguém, que pode fazer qualquer coisa sozinho, que é completo. Eu, sinceramente, prefiro estar numa mesa apertada, com cotovelos se empurrando, ou espalhados em uma esquina qualquer dividindo a metade da última garrafa de Gim, do que sentar-me no sofá e beber, seja lá o que for, sem ninguém.
E nesse ambiente dividimos a bebida, a comida e a conta. No dia seguinte, a ressaca é em grupo, vendo TV e comparando as conquistas da noite anterior. E essa é uma das partes boas, quando não conseguimos lembrar de tudo que aconteceu e acabamos por incrementar a narração, por mentir, sem maldade, para que nossos amigos estejam sempre entretidos. Por mais que todos saibamos que é bem provável que o que o Felipe falou sobre as gêmeas seja mentira, rimos e ficamos espantados, duvidamos, mas só um pouco. E chega a nossa vez de contar a nossa história. Uns detalhes a mais não fazem mal a ninguém!
E não somente beber, mas viver. Se fôssemos sozinhos, pra quem contaríamos nossas “mentirinhas”? Quem sacanearíamos a cada atualização de status? Um homem de verdade entende que não é só. Sabe que um dia pode precisar de qualquer um.
O homem que bebe sozinho não conta historias, nem comenta nada. Não por não ter o que falar, mas por não ter quem ouvir. E a ressaca chega, o incômodo da dor de cabeça e o mal estar prevalece, e o que ele fez na noite anterior não interessa a ninguém, nem a ele mesmo.
Por isso prefiro beber junto. Tomando cuidado pra um cotovelo ṇo derrubar meu copo Рdels me livre que isso aconte̤a Рrindo e atento. Bolando coisas pra contar e fazendo vaquinha pra pagar a conta.
Uma noite animada, regada a muita pinga e boa musica não tem preço, não existe melhor sensação do que passar algumas horas acompanhado dos amigos... Não posso deixar de lembrar da velha turma do “Bebedeiras”, essa sim era uma boa companhia para os dias de pinga. Amigos de verdade, os quais não esquecerei nunca.

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