A gente só vê duas coisas nas pessoas ... O que queremos ver, e o que eles querem nos mostrar.
Não importa o quão próximas duas pessoas são, uma distância infinita as separa.

sábado, 21 de janeiro de 2012

A maior história já contada

Sempre conseguimos o que não queremos enquanto não decidimos o que queremos. (Rhonda Byrne: O segredo, a lei da atração - Livro)

O cristianismo, bem como todas as crenças teistas, é a fraude da era, serviu para afastar os seres humanos do seu meio natural, e da mesma maneira, uns dos outros. Sustenta a submissão, cega a autoridade. Reduz a responsabilidade humana sob a premissa de que ‘Deus’ controla tudo, e que por sua vez os crimes mais terríveis podem ser justificados em nome de perseguição divina. E o mais importante, dá o poder àqueles que sabem da verdade, mas usam o mito para manipular e controlar sociedades.

                O mito religioso é o dispositivo mais poderoso já criado, e serve como base psicológica para que outros mitos floresçam.

                Mas não importa por que é só uma viagem, é apenas uma escolha, sem esforço, sem trabalho, sem profissão e sem poupanças. Só uma escolha agora mesmo entre o medo e o amor.  (ZEITGEIST – A maior história já contada - 00:35:04 até 01:55:32 – partes retiradas.)


E digo mais, se existe algum Deus, que me deixe, prefiro me masturbar sozinho! (Felipe Rohde)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

...Enquanto isso


Um homem só se conhece em duas situações: quando está sob a ameaça de uma arma ou quando quer conquistar uma mulher.

Você pode argumentar que ambas são situações de descontrole emocional. Errado, o descontrole é o homem. O controle é o disfarce. Você deve se julgar pelo seu comportamento quando enfrentou a possibilidade da morte ou quando estava a fim da (o nome é hipotético) Gesileide. Aquela vez que você se escondeu atrás de um poste para ver se ela chegava em casa com alguém. Meia-noite e você atrás do poste, sob o olhar curioso de cachorros e porteiros, fingindo que lia a lista do bicho no escuro. Aquele imbecil - e não esse cidadão adulto, respeitável, razoável, comedido, talvez até com títulos - é você. Tudo o mais é a capa do imbecil essencial. Tudo o mais é fingimento. Você nunca foi tão você quanto atrás daquele poste. 
 
Pense em tudo o que você já fez para conquistar uma mulher. Os falsos encontros casuais, cuidadosamente arquitetados. Os falsos telefonemas errados, só para ouvir a voz dela. ("Telefonei para você? Onde eu estou com a cabeça!") As bobagens que você disse, tentando impressioná-la. Pior, as bobagens que você ensaiou em casa e disse como se tivesse pensado na hora. O que você lhe escreveu, sem revisão ou autocrítica. Aquele ridículo era você. Os dias e dias que você passou só pensando nela. O país desse jeito, e você só pensando nela. Sem dormir, pensando nela. Tanta coisa para fazer, e você escrevendo o nome dela sem parar. Gesileide (digamos), Gesileide, Gesileide... E as mentiras? E a vez que você inventou que era meio-primo do Julio Iglesias?

E o que você sofreu quando parecia que não ia dar certo? Como um adolescente. Aquele adolescente era você. Isso que você é agora é o disfarce, é o imbecil essencial em recesso provisório. Só o vexame é autêntico num homem. (Luis Fernando Veríssimo)
 
 
 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pense...

Todo o sistema em que vivemos, leva-nos a acreditar que somos impotentes, fracos,a sociedade é má, cheia de crime e por ai a diante, é tudo uma grande mentira.
Nós somos poderosos, lindos e extraordinários, não há razão para não percebermos quem realmente somos e pra onde vamos. Não há nenhuma razão para um individuo normal não ser realmente forte.

Agora, na nossa cultura fomos treinados para que as nossas individualidades se destacassem. por isso olhas para cada pessoa e ela é imediatamente mais esperta, mais burra, mais velha, mais nova, mais rica, mais pobre, e fazemos todas estas distinções dimensionais, pomo-la em categorias e tratamo-la dessa maneira.
E chegamos ao ponto em que só vês os outros separados de nós, do modo em que eles estão separados.

Bill Hicks costumava terminar os seus espetáculos assim: a vida é como uma viagem num parque de diversões. E quando optas por viajar, julgas ser real, pois é quanto poderosas as nossas mentes são. Na viagem desces e sobes, tens emoções fortes e é muito brilhante e colorida, há muito barulho e é divertido por um bocado
Alguns viajam há muito tempo e começam a questionar: será isto real, ou apenas uma viagem, e outros lembram-se, viram para nós e dizem: Ei, não te preocupes, não tenhas medo, nunca. Isto é só uma voltinha. e matamos essas pessoas. Calem-no! investi imenso nesta viagem, calem-no! Olhem para minha cara de chateado. Olhem para minha conta bancária e para minha família, isto tem que ser real... É só uma voltinha. Mas matamos sempre aquelas pessoas que sempre te têm dito, Já reparaste? e deixamo-nos entregar a bicharada...
Mas não importa por que é só uma viagem, é apenas uma escolha. sem esforço, sem trabalho, sem profissão sem poupanças. Só uma escolha agora mesmo entre o medo e o amor.

em: Zeitgeist (assista ZeitGeist)