A gente só vê duas coisas nas pessoas ... O que queremos ver, e o que eles querem nos mostrar.
Não importa o quão próximas duas pessoas são, uma distância infinita as separa.

sábado, 6 de agosto de 2011

Veja Como seu Figado é Importante

Nem é nada, pode beber o quanto quiser...

O fígado humano é o órgão mais volumoso do organismo. Consiste de dois lobos principais que juntos pesam entre 1.200 e 1.600 g no adulto normal. Está localizado logo abaixo do diafragma no quadrante direito superior do abdome. Apre- ente de dois vasos: artéria hepática e veia portal. A artéria hepática, uma ramificação da aorta, for- nece o sangue oxigenado ao fígado. A veia portal drena o sangue do sistema digestório (estômago, intestino delgado e grosso, pâncreas e baço) diretamente ao fígado. A importância fisiológica do fluxo portal, é que todos os nutrientes provenientes da digestão dos alimentos no sistema digestorio, com exceção das gorduras, passam inicial- mente pelo fígado antes de atingir a circulação geral. No tecido hepático, estes vasos subdividem- se em numerosas ramificações para formar uma grande rede vascular. O fígado possui uma estrutura anatômica única. As células hepáticas estão em contato com a circulação sangüínea de um lado e o canalículo biliar do outro. Desse modo, cada célula hepática  (hepatócito) tem uma grande área em contato tanto com um sistema nutriente proveniente dos sinusóides (“capilares” da veia portal) e um sistema de escoamento, o canalículo biliar que transporta as secreções e excreções dos hepatócitos. A bile é um líquido viscoso produzido neste processo. Os canalículos biliares se reunem para formar os ductos que conduzem as secreções biliares ao intestino delgado.
O fígado apresenta centenas de funções conhecidas. Entre as quais citam-se; metabólicas, excretoras e secretoras, armazenamento, protetoras, circulatórias e coagulação sangüínea.
Atividade sintética. O fígado é o principal órgão com respeito à síntese de vários compostos biológicos entre os quais proteínas, carboidratos e lipídios. A síntese e o metabolismo dos carboidratos estão centralizados no fígado. O glicogênio é sintetizado a partir da glicose proveniente dos carboidratos ingeridos e armazenados no fígado, com posterior reconversão à glicose, quando necessária. Uma importante função também localizada no fígado, é a gliconeogênese a partir de aminoácidos e outros compostos. Além disso, outras hexoses são convertidas em glicose pelas células hepáticas.
A maioria das proteínas plasmáticas são bulina, transferrina, a-1 fetoprototeína, protro- mbina e complemento C3. No fígado, ocorre também a desaminação do glutamato como a principal fonte de amônia, convertida posteriormente em uréia. A síntese das lipoproteínas plasmáticas VLDL e HDL, também como a conversão da acetil-CoA em ácidos graxos, triglicerídios e colesterol são realizadas no fígado. A gordura é formada a partir de carboidratos no fígado a partir de fontes dietéticas. Este órgão é o principal sitio de remoção dos quilomícrons “remanescentes”, também como do metabolismo ulterior do colesterol a ácidos biliares. A formação de corpos cetônicos ocorre, quase exclusivamente, no fígado. Com o incremento da gliconeogênese ocorre a redução do oxaloacetato e do acetil CoA que não podem ser convertidos o suficientemente rápido a citrato; deste modo, o acetil CoA acumula e é transformado em corpos cetônicos.
216 Bioquímica Clínica: Princípios e Interpretações
O local de armazenando das vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e várias vitaminas hidrossolúveis como a B 12 é o fígado. Outra função relacionada com as vitaminas é a conversão do caroteno à vitamina A.
O fígado é a fonte de somatomedina e angiotensina além da depuração metabólica de outros hormônios. Como fonte de transferrina, ceruloplasmina e metalotioneína, este órgão, exerce papel fundamental no transporte, arma- zenamento e metabolismo do ferro, cobre e outros metais. Muitas enzimas são sintetizadas pelas células hepáticas, mas nem todas são úteis no diagnóstico de desordens hepatobiliares. As enzimas empregadas com freqüência são as aminotransferases (transaminases), fosfatase alcalina e g-glutamil transferase.
Desintoxicação e metabolismo das drogas. O mecanismo mais importante na atividade desintoxicante é o sistema microssomial de metabolização das drogas. Este sistema é induzido por vários compostos e é responsável por mecanismos de desintoxicação (biotransformação) que incluem oxidação, redução, hidrólise, hidroxilação, carbo- xilação e demetilação, Estes mecanismos atuam na  converção de compostos nocivos ou pouco solúveis em substancias menos toxicas ou mais solúveis em água e, portanto, excretável pelo rim.
A conjugação com o ácido glicurônico, glicina, ácido sulfúrico, glutamina, acetato, cisteína e glutationa, converte substâncias inso- lúveis em formas solúveis passíveis de excreção renal. Este mecanismo será descrito adiante.
Função excretora. O fígado secreta a bile, que  é composta de pigmentos biliares (fundamentalmente, ésteres da bilirrubina), ácidos e sais biliares, colesterol e outras substâncias extraídas do sangue (alguns corantes, metais pesados, enzimas). Os ácidos biliares primários (ácido cólico e o ácido quenodesoxicólico) são formados no fígado a partir do colesterol. Os ácidos biliares são conjugados com a taurina ou glicina, formando os sais biliares. Estes sais atingem os intestinos quando a vesícula biliar contrai após cada refeição. Aproximadamente 600 mL de bile é vertida no duodeno cada dia, onde participa da digestão e absorção dos lipídios. Quando os sais biliares ares secundários (desoxicólico e litocólico) poste- riormente absorvidos. Os ácidos biliares absorvidos atingem a circulação portal e retornam ao fígado, onde são reconjugados e reexcretados (circulação entero-hepática).

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAaawAH/funcao-hepatobiliar

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A Gorda

O lance é que aquela gorda estava de minissaia, esse é que é o lance.

Uma gorda de minissaia.

E, vou dizer, ela era realmente gorda. Uma baleia, uma hipopótama, uma elefanta, uma monstra de gorda desse tamanhão, uma gorda que entalaria num barril, uma gorda que não podia usar botas, porque nenhum cano de bota entraria na batatona da perna dela, mas que gorda bem gordona, aquela gorda.

Só que ela estava de minissaia.

E tem outra: eu havia bebido um pouco. Talvez tivesse bebido muito. É, na verdade eu estava muito bêbado, eu mal conseguia me manter em pé e aí vi aquela gorda. Ou, melhor, vi as pernas da gorda. Eram boas pernas, juro que eram. Lisas e compridas e taludas. Ela estava mostrando aquelas pernas de gorda dela, aí me aproximei da gorda e pensei: vou pegar essa gorda hoje, vou mesmo, pouco me importa, eu quero é uma gorda bem gordona essa noite na minha cama, é isso que eu quero, eu quero me lambuzar nessa banha toda e quero fazer essa gorda uivar, sim, senhor.

Então cheguei na gorda. Sentei ao lado dela e balbuciei:

“E aiam, gatchinha…”

E a gordona revirou os olhos e olhou para cima e resmungou:

“Cai fora, seu magricela!”

E foi-se embora, rebolando aquele rabo gordo, me deixando ali sentado, todo mundo rindo de mim no bar, todo mundo apontando para o magro bebum que tinha sido rechaçado pela gorda de minissaia.

Cara, a gente não pode mesmo dar confiança para uma gorda.

Texto de David Coimbra.

Tipos de Bebidas