A gente só vê duas coisas nas pessoas ... O que queremos ver, e o que eles querem nos mostrar.
Não importa o quão próximas duas pessoas são, uma distância infinita as separa.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Em Busca do Direito dos Homens


    Sim, as mulheres, elas estavam loucas para se equipararem, perante a sociedade, aos homens. Lutaram durante décadas por direito iguais e em 1968 queimaram até sutiãs em praça pública – Uma sorte, pois nessa época os sutiãs eram abomináveis. – Ganharam direito ao voto, ao divórcio e tiveram GRANDE crescimento no mercado de trabalho. Mas, como se isso não bastasse, elas, pra baterem frente a frente conosco, resolveram, também, serem escrotas.
    Agora, elas não sofrem com sofriam as princesinhas de antigamente, elas são fortes, possuem direitos e são donas do próprio nariz. Não possuem peito? – Elas colocam. – Não têm dinheiro? – Elas trabalham. – O namorado largou? – A fila andou. – Foi chifrada? – Foi o cara que descontou o primeiro chifre por parte dela.
    E você, meu camarada, querendo enviar um ramalhete de rosas pra ela até no Sábado de Aleluia? – ACORDA! O tempo agora é outro. Meus amigos, praticamente todos, namoram ou estão casados. Não há um laço afetivo nisso tudo, eles, na verdade, estão mantidos em cativeiro, foram pegos ardilosamente por essas mulheres más e estão prestes a passar uma vida inteira atada pelo feminismo.
    A ideia era dividir as tarefas de casa, mas já estou vendo homem mandando a mulher tirar o sapato pra não pisar no chão da sala recém-lustrado. Já peguei meu amigo colando recortes no livro de receitas. Pedindo silêncio pra escutar, com clareza, a propaganda do novo sabão em pó ultra-mega-multi-cores e dizendo a mulher qual é o bico da mamadeira certo para dar o leite à criança. Ela na cerveja, ele na caipirinha. Ela no jogo, ele na Ana Maria.
    Elas vieram devagar, capinando cada caminho, chorando todas as lágrimas possíveis, fazendo facetas de coitadas até que nós, idiotas, cedemos o espaço pra elas agarrarem às rédeas.
    Precisamos, urgentemente, queimar nossas cuecas na rua, criar movimentos machistas, pois o saco é nosso e temos o direito de coçá-lo. Queremos, ao menos, ser o escroto da relação, pois nós, diferentemente delas, sabemos cadenciar o nível da maldade.
Cuidemo-nos.

Texto de Panza Guerson

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